Quando uma nova tecnologia aparece, dúvidas e perguntas acabam surgindo em relação a sua funcionalidade, e se sua existência é realmente necessária, mas inevitavelmente sempre acabam caindo na boca e gosto das pessoas. Esse é o caso dos NFT ("token não-fungíveis"), que ultimamente vem causando furor na comunidade de arte, e que agora possuem museus para expor peças digitais. 

O Museu de NFT de Seattle abriu suas portas no estado americano de Washington, e exibe obras de arte originais, assim como realiza explicações da tecnologia que é usada para dar vida aos token não-fungíveis, ajudando assim os visitantes que ainda não entendem desse novo universo digital.

NFTs são peças virtuais únicas, cujo proprietário obtém a titularidade da obra, apesar de não ser algo tangível, seu conteúdo pode ser copiado, mas o NFT é "o original". Da mesma forma que existem no mundo inúmeras cópias da ‘Monalisa’, mas a verdadeira só pode ser encontrada no Museu do Louvre. 

O museu abriu com uma exposição de Blake Kathryn de Los Angeles. Kathryn é uma artista de NFT muito popular que cria renderizações 3D vívidas. Um trio de artistas de Seattle também está em exibição.
 

Charles Peterson é um fotógrafo célebre que é conhecido por capturar a ascensão da cena grunge em Seattle. Fotos nunca antes vistas de Kurt Cobain e Chris Cornell estão em exibição que as pessoas podem comprar e negociar. 

Em uma declaração no site do museu, a cofundadora do Seattle NFT Museum, Jennifer Wong, explicou os objetivos do museu. “Queríamos criar um espaço para servir a comunidade NFT enquanto ajudamos a colocar Seattle no mapa como um centro de inovação NFT e blockchain”, escreveu ela. “Não somos especialistas e estamos aqui para aprender tanto quanto qualquer um. É por isso que contamos com o feedback e o apoio dos entusiastas da NFT para continuar crescendo a visão.”

Apesar de não agradar todos os entusiastas por arte, é inegável não dizer que NFT's está a ser o próximo passo na evolução para o que temos na comunidade de arte.